sexta-feira, 12 de março de 2010

Após fecharem a Paulista, professores seguem em passeata pela Consolação

Bloqueados às 15h30, dois sentidos da avenida foram liberados.
Protesto deverá ser encerrado na Praça da República, no Centro. Do G1, em São Paulo

Foto: Reprodução/TV Globo Professores fecham a Avenida Paulista durante manifestação (Foto: Reprodução/TV Globo)Os professores e funcionários da rede estadual de ensino de São Paulo seguem no final da tarde desta sexta-feira (12) em passeata pela pista sentido centro da Avenida Consolação em direção à Praça da República, onde está localizada a sede da Secretaria Estadual de Educação. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a via sentido centro está totalmente bloqueada, gerando um congestionamento de 1 km que se estende até a Avenida Rebouças.Desta forma, as duas pistas da Avenida Paulista foram liberadas para o trânsito, segundo a CET. Com o protesto realizado no Masp, a via foi fechada pelos professores nos dois sentidos às 15h30. A CET havia recomendado aos professores a mudança do horário e do local previstos para a manifestação. A CET chegou, inclusive, a oficiar a Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo para garantir o cumprimento de uma decisão judicial "que coíbe o sindicato solicitante de promover passeatas em vias de circulação de São Paulo, por onde trafeguem veículos automotores".Apesar da liberação, o trânsito na Paulista ainda apresenta reflexos da manifestação. No sentido Paraíso, apresenta 1 km de filas, da Rua da Consolação até a Alameda Casa Branca; e, no sentido inverso, mais 1 km, da Praça Osvaldo Cruz até a Rua Otávio Mendes, segundo a CET.

Polícia faz barreira para conter manifestantes. (Foto: Reprodução/TV Globo)De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), a adesão à paralisação chegou a 80%. No entanto, nota da Secretaria de Educação do Estado mantém a informação de que menos de 1% aderiu ao movimento. O balanço da secretaria permanece inalterado desde o primeiro dia da greve. Os professores reivindicam reajuste salarial de 34,3% e afirmam que estão com os salários congelados há cinco anos. Eles se opõem à incorporação da gratificação em três parcelas anuais. De acordo o governo do estado, a folha de pagamentos da Secretaria de Educação cresceu 33% entre 2005 e 2009, passsando de R$ 7,8 bilhões para R$ 10,4 bilhões. Em relação às gratificações, segundo a secretaria, são feitas na medida das disponibilidades orçamentárias.

Foto: Paulo Toledo Piza/G1

Professores ignoram recomendação da CET e bloqueiam Avenida Paulista para realizar assembleia. (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)


fonte:g1.globo.com

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