sexta-feira, 12 de março de 2010

Cidade catarinense apura possível erro em diagnóstico de HIV

Mulher passou quase sete anos fazendo tratamento em Brusque (SC).
Novo exame feito em fevereiro deu negativo.

Glauco Araújo Do G1, em São Paulo

Foto: Marcos Porto/Jornal de Santa Catarina/Ag.RBSMoradora de Guabiruba (SC) passou quase sete anos como portadora do HIV (Foto: Marcos Porto/Jornal de Santa Catarina/Ag.RBS)A Secretaria Municipal de Saúde de Brusque (SC) abriu sindicância para apurar um possível erro no diagnóstico de uma paciente que passou quase sete anos sendo considerada portadora do vírus HIV. A moradora de Guabiruba (SC) fez o primeiro exame em abril de 2003, quando estava grávida, e o resultado deu positivo. A partir daí, ela passou a receber o coquetel de medicamentos para proteger o bebê. O último teste ficou pronto no fim de fevereiro deste ano e o resultado deu negativo.A paciente foi submetida a três novos exames em Brusque após saber o resultado positivo, ainda em 2003, segundo informações de Maria Aparecida Morelli Belli, titular da pasta de Saúde da cidade. "Os três exames também indicaram reagentes ao vírus. De imediato, ela passou a receber o acompanhamento preventivo para proteger o bebê, já que estava no início da gestação. Um dos exames foi feito pelo Lacen [Laboratório Central do Estado]", disse a secretária.O diretor do Lacen de Santa Catarina, João Daniel Filho, disse ao G1 que o primeiro exame da paciente teve resultado inconclusivo. "Para se efetivar um diagnóstico de HIV é necessário que sejam feitos outros dois exames com novas amostras de sangue, coletadas em momentos distintos. É esse o protocolo do Ministério da Saúde."

fonte:g1.globo.com

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